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A mãe não dorme

Coisas...da vida.

Coisas...da vida.

A mãe não dorme

16
Mai21

História da Menina que não queria pôr a fralda


Vera

f_.jpgSim, bem sei. Com a idade dela, perto de fazer os quatro anos, já não devia de usar fralda à noite. Está atrasada...como esteve atrasada no andar. Resolveu começar a andar aos 17 meses, duas semanas antes do Natal. Até fui aconselhada a ir a uma consulta de desenvolvimento motor...mas resolvi esperar pela "Natureza". Também foi atrasada na fala...resolveu dizer as primeiras palavras com 1 ano e tal largos e, mais uma vez, depois de me fazerem imensos filmes, resolvi esperar pela "Natureza". É que a "Natureza" da minha filha só resolveu ser apressada para ela nascer às 34 semanas em ponto! Enfim...e as fraldas? O desfralde tem sido um assunto interessante, no mínimo! Aos dois anos e pouco deixou de usar fralda para os chichis durante o dia, com algumas escapadelas pelo meio! Para os cocós, a coisa bailou pela mais feia! Sanitas e bacios não eram com ela! Finalmente, lá se incentivou com as outras crianças do jardim de infância e, pasmem-se, aos 3 anos e tal começou a fazer o presente no bacio e na sanita! Insisti, não ganhei nada com isso. Ela fez, quando quis fazer. A esta (e julgo que com a maioria das crianças) ninguém a leva à força! Agora...a fralda da noite...todos os dias de manhã, se eu pesasse aquela fralda, devia de dar uns 3 quilos de chichi! E, mais uma vez, por enquanto, a Natureza da minha filha não está para aqui virada! Mas hoje, hoje depois de um dia de birras e afirmações de "adultês e adultice" desta senhorita, deixando adivinhar o que por aí vem quando chegar a estúpida da idade do armário (Deus me ajude, que já fui mãe velha), D. Margarete (assim lhe chamo quando a vejo nesta altivez) resolveu ser obstinada e não querer a fralda da noite! Adivinhando o desfecho de tal emancipação, resolvi contar-lhe uma história inventada à pressão, ainda que me possa arrepender amargamente - mas hoje já tive a minha dose, sim?

Então aqui vai: História da Menina que não queria pôr a fralda

Era uma vez uma menina tão crescida, tão crescida, mas tão crescida, que não queria pôr a frala para dormir!

- Mãe, eu não quero pôr a fralda como os bebés, eu sou crescida e não quero conversas dessas do chichi! - reclamava a menina, barafustando com as pernas!

- Oh filha, sabes, a mãe vai contar-te uma coisa. As meninas crescem muito depressa mas os pipis crescem muito devagarinho e ainda são muito pequeninos e bebés. E à noite, quando os pipis estão a dormir, começam a sonhar e, como o chichi é malandreco, às vezes resolve fugir! - contava a mãe, olhando para aqueles olhos pequeninos cheios de soninho.

- Mas oh mãe, se o chichi for malandreco e fugir, vai molhar o colchão da Menina?

- Sim, filha! E depois é um grande aborrecimento, não é filha?

- Sim...é...oh mãe, mas eu não quero pôr a fraldinha!!! - retorquia a menina!

- Olha, então vamos combinar uma coisa. A mãe agora põe a fraldinha e, amanhã de manhã, quando a mãe te for levantar, se a fraldinha não tiver chichi nenhum, a mãe nuuuuuncaaaa mais te põe a fraldinha! É sinal que o pipi já está crescido! Pode ser?

- Combinado, mãe! Oh mãe, mas eu não quero ter um pipi grande! Os pipis das meninas são pequeninos! Só quero que ele seja crescido como eu! Podes pôr a fraldinha...

Tenham uma noite descansada, que eu estou pedindo a Deus que a tenha, também! É que a noite anterior terminou às 4.30 da manhã...!

 

Imagem retirada da net.

 

13
Mai21

Maria, mãe do Céu


Vera

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Quando era criança, as minhas avós ensinaram-me a agradecer todas as noites a Jesus e a Nossa Senhora. Elas diziam que Jesus e Nossa Senhora ouviam as crianças. E eu acreditava e pedia pelos meus avós e pelos meus pais. Aos nove anos, percebi que a saúde do meu pai já não era a mesma e, embora não percebesse a gravidade da situação, todas as noites pedia por ele. Aos 13 anos comecei a ver o meu pai definhar de dia para dia e comecei a confrontar todas as noites Jesus e Nossa Senhora. No final, pedia-Lhes perdão e que me concedessem a graça de ver o meu pai melhor. Aos 15 anos juntei-me ao grupo de jovens da Paróquia de Santo António de Vendas Novas e fui fazer o retiro dos Convívios Fraternos em Vila Viçosa. Nos vários momentos de oração e introspecção no Seminário de Vila Viçosa pedi pelo meu pai a Ele, Jesus, e à minha Nossa Senhora, mãe do Céu, como me tinham ensinado as minhas avós. Em Setembro do mesmo ano fui ao encontro de Jovens Convivas em Fátima. Menti aos meus pais, dizendo que ia dormir ao Paulo VI. Dormi na rua, num saco cama fraco, com os meus companheiros do grupo de jovens de Vendas Novas. Não havia lugar para nós no Paulo VI, estava cheio, e não tínhamos dinheiro para pagar um hotel. Foi a noite mais gélida de toda a minha vida. Lembro-me de enrolar uma toalha na cabeça, mas a margia da noite era tanta que num instante fiquei com a cabeça toda molhada. No outro dia, estava um calor insuportável. Comi qualquer coisa, sentei-me no chão debaixo da parca sombra daqueles candeeiros gigantes do recinto, com uma garrafa de 1,5l de água mais morna do que fresca. Olhei para aquela imensidão...senti-me um nada. Todos tinham um propósito, um sofrimento. Eu tinha o meu e só o partilhava com Ela. A noite chegou e, pela primeira vez na vida, vi a magnitude da Procissão das Velas. Deixei-me estar, em êxtase, com o olhar mergulhado na chama da minha vela. Eram milhares de pequenas luzes trémulas...os cânticos entoavam pelos céus nocturnos de Fátima, em profundos lamentos. Chorei em silêncio por me sentir absolutamente absorvida por toda aquela energia de amor, compaixão e união. E pedi pelo meu pai. 

Afastei-me, mais tarde, desta espiritualidade, por não perceber muito bem, naquela altura, no que realmente acreditava. Hoje entendo que Fátima, para mim, é um centro de magnetismo, de energias de cada um dos corpos, de cada uma daquelas almas que ali estão, em busca da verdade, em busca do transcendente, em busca de uma salvação. Eu estava ali, em busca do mesmo e, anos mais tarde, a salvação do meu pai chegou, pelas mãos dos médicos, dos enfermeiros e pela intervenção divina da força da oração, da força do Universo.

A minha avó Judite, mãe do meu pai, passou por um cancro de mama aos 50 anos. Mais tarde, colocou uma prótese na anca. Perto dos 80 anos, colocou outra prótese no joelho. Deixou-se cair no quintal, partiu a perna e o pé. Sozinha e sem mobilidade, virou o pé para ficar com ele direito. Foi novamente operada. Assim que recuperou, com a ajuda das canadianas, quis percorrer o caminho de Valinhos e eu fui com ela, temendo que ela não aguentasse. Na verdade, ela é que puxou o tempo todo por mim. Eu gostava de ser assim. Julgo que as pessoas que acreditam profundamente e que têm a sua fé são mais felizes e mais fortes. A minha fé é estranha...e não há vez nenhuma (mesmo que rara) em que eu entre numa igreja e não chore...

A minha filha também nasceu num dia 13...e também por ela eu muito pedi, quando tudo apontava que teria de abortar aos 5 meses de gravidez. Pedi mais do que a própria vida a Nossa Senhora, mãe do Céu. Pedi ao meu santo avô Quintiniano, avô de todas as crianças da aldeia do Ciborro, que olhou por nós. A minha filha veio num dia 13, aos 7 meses, com saúde. 

 

 

12
Mai21

História da Menina que não queria lavar o nariz


Vera

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Maria Margarida, na terrível fase da teimosia e já acha que sabe tudo: quase 4 anos. 

Problema 1: alergias, rinite alérgica e, por conseguinte, ranho.

Problema 2: não queria limpar o nariz nem por nada!

Solução: a mãe inventou uma história eficaz!

Era uma vez uma menina tão teimosa, tão teimosa, tão teimosa, que não queria lavar o nariz! Todos os dias a mãe lhe dizia: "Mélinha, filha, vai lavar o nariz"!!!!...mas Mélinha não queria!

Um dia, quando a menina estava na casa de banho a fazer chichi, gritou assustadoramente! 

- Aaaaahhhhhhhhhhh!!!!!! Mãezinha!!!!

D. Amélia correu apavorada e, quando entrou na casa de banho, tinha nascido um nariz de porco na cara da Mélinha! Era um nariz de porco grande, de onde saiam grandes cabelos pendurados e enrolados, cheios de ranho e macacos! Um horror!!! Mélinha estava desesperada e chorava muito, mas a mãe teve uma ideia! Mélinha só precisava de esfregar bem o nariz com sabão e, depois, aconteceria a magia! E assim foi. A menina esfregou, esfregou tanto o seu nariz até ficar vermelho!!! De repente, assim que olhou para o espelho, o nariz de porco tinha desaparecido e o seu narizinho pequenino estava lá, mas desta vez todo limpinho!

A menina aprendeu que se deve lavar a cara todos os dias para não nascer um nariz de porco!

Vitória, Vitória, acabou-se a história!

 

Peppa pig retirada da net.

10
Mai21

O meu nome é Ninguém...o Mundo paralelo da esquizofrenia


Vera

   

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                              I

Corria o dia dez de Maio do ano de 1974 quando abriu os olhos pela primeira vez e observou o mundo estranho que a iria acolher. Nunca soube se realmente teria sido desejada ou se teria sido uma muleta para segurar um casamento que nunca deveria ter acontecido. Nunca soube se era verdadeiramente acarinhada pelo que era ou se recebia atenção e bom trato se se mostrasse ser o que não era, para agradar a seus pais, especialmente a ele, pai, seu modelo intocável de perfeição. Nunca soube se era verdadeiramente amada ou objecto de comparação entre ela própria e a sua irmã, também ela modelo de perfeição. Nunca soube, de facto, porque teria vindo ao mundo naquele ano conturbado de 74. Nasceu com o gene da incerteza, da indecisão, da vergonha púdica que lhe fora incutida, da diminuição que lhe impuseram. Obrigou-se a vestir-se de forte, mascarada de uma personalidade desconcertante, rude, altiva, soberba, introvertida e, subitamente, de gargalhada sonora e fácil...e frágil, tão frágil, que convinha não ver, não saber, não mostrar. Quando caminhava na rua, curvada para a frente, pelo peso da sua timidez, com medos e anseios, sua mãe repetia-lhe insistentemente que erguesse a cabeça, que caminhasse erecta, mesmo que os olhos se fixassem no chão. Não importava o peso atroz que suportava. Importava sim o que as pessoas poderiam pensar, se se cruzassem com ela na rua...

Hoje, naquela sala do hospital, sentada numa cadeira ao canto, curvada por uma vida de empurrões, os seus olhos fitam as pantufas que a irmã lhe trouxera no outro dia...já não sabe em que dia foi...nem sabe que dia é... talvez saiba que hoje faz 47 anos...talvez a mãe lhe tenha acabado de colocar à frente aquele bolo fofo de limão com duas velas...talvez hoje haja flores e se cantem os parabéns...de pescoço curvado para a frente, os seus olhos fitam as pantufas...talvez tenha sido um presente de aniversário...

08
Mai21

Veroca...


Vera

Ali no escuro, sentada na cadeira azul, enquanto adormecia a minha filha, fechei os olhos e inclinei a cabeça para trás. Ouvi a tua voz chamar-me "Veroca", naquele tom de açúcar, baixinho, com a suavidade igual à dos teus cabelos branquinhos, que pareciam seda...ouvi-te avô. E eu sei que é o meu cérebro que puxa a tua voz, para me apaziguar o coração, numa tentativa de nunca, nunca esquecer a tua voz. Vô...tu dizias que não há caminho bom que dure para sempre, nem estrada ruím que nunca se acabe. Agarro-me à tua voz e aos teus conselhos simples, de um homem simples e bom. Ultimamente, debaixo desta carapaça durona, bem desejo encontrar um pouco de caminho bom, sem atropelos, impasses, estagnação, buracos e demasiadas curvas. 

Recebe todo o meu amor por ti avô Quintiniano, onde quer que tu estejas.

06
Mai21

Acordo Ortográfico no Dia Mundial da Língua Portuguesa


Vera

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Língua Portuguesa, Pátria minha, Pátria nossa! Língua, a expressão dos falantes, que lhes confere identidade. Identidade de um povo. Código genético. Tínhamos a nossa identidade. Roubaram-na abruptamente. Motivos economicistas, políticos? Certamente, porque é o Deus Dinheiro que faz mover o Mundo, bem como a ignorância do povo, que tanto convém aos verdadeiros manda-chuvas. 

Acordo Ortográfico. Quem o acordou? Quem concordou? Quem o assinou? Quem assassinou a nossa língua mãe? Eruditos? Especialistas? Altos representantes da Linguística Portuguesa? Quem?

Conheci uma acordita, tão acordita, mas tão acordita que, não tivesse sido minha professora por um ano, diria que seria impossível tal personagem ser professora de português. Rezava o ano em que ingressei na minha Saudosa e Majestosa Universidade de Évora para tirar o complemento de formação em Inglês do 1⁰ Ciclo do Ensino Básico. A partir da primeira aula, fiz-lhe uma radiografia como aquelas radiografias que os alunos nos fazem! Também eu era, ali, aluna, mesmo sendo professora como ela e farta de trabalhar durante todo o dia com dez turmas do 3⁰ Ciclo...mas era minha professora e, como tal, a minha obrigação era estar atenta nas aulas. Todavia, a minha atenção desviava-se totalmente para este defeito que tenho de ter uma máquina de raios x na cabeça. Observava a sua insistência doentia na utilização do acordo ortográfico. De inglês aquelas aulas não tinham nada...mas eu já era de inglês, já tinha passado pelas AEC, 3⁰ ciclo, secundário, Educação Especial, Educação de Adultos, profissionais...com todo o respeito, porque tenhamos a humildade de termos sempre algo para aprender. Em pouco tempo percebi que aquela disciplina de língua portuguesa servia apenas para impingir o tal acordo ortográfico. Numa aula, já farta ad nauseam de a ouvir, comecei a questioná-la com determinadas regras gramaticais e que me explicasse os porquês daquelas "evoluções" nas palavras, sendo que era e continuo a ser uma desacordita total e tenho muito medo de começar a dar erros ortográficos à conta desta falácia. Enfim...não me conseguiu explicar absolutamente nada. Naturalmente a culpa deve ter sido minha...devo ser "poucachinha" como dizem aqui os Alentejanos...

No final, referiu orgulhosamente que tinha sido ela uma das grandes personalidades que assinou, com pompa e circunstância, o Novo Acordo Ortográfico.

Lamentável...e como professora, lamentável a sua prática, a sua didáctica que de pedagógica não tinha nada! Lamentável também a oportunidade de leccionar na Universidade de Évora...nem toda a gente sobe a pulso...

Não sei se ainda lá estará...espero que não, para o bem dos alunos. 

 

Imagem retirada da net.

04
Mai21

Cristina, Pipoca, vou ensinar-vos a fazer uma prendinha para os vossos filhos!


Vera

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Ainda a propósito da coisa mais despropositada e ignorante que ouvi ultimamente, venho aqui contar-vos o que vários alunos (turmas inteiras) me disseram ontem e hoje. Passo a citar, porque a frase foi exactamente igual em várias escolas: professora, a minha mãe gostou muito da prenda do Dia da Mãe!

E isso, para mim, devia ser escarrapachado na cara destas socialites, de pensamento oco!

Tenho pena de não ter aqui uma foto deste trabalhinho miserável, que não serve para nada, para que vissem a coisa mais básica que se pode fazer! Constava de um desenho deles próprios com 3 fios de balões em forma de flor, feito em papel de lustro. Em cada flor, escreveram uma palavra sobre a mãe, em inglês. No fim, ao canto da folha constava apenas um "I love you, mum!". O resto da folha estava em branco. Alguns decoraram como quiseram. Outros, deram destaque apenas à imagem de um menino ou menina a segurar 3 balões. 

Não serve para nada. Foi feito numa hora, mais ou menos. Deve ser bom para atear a lareira das socialites. Não faz mal..."menos é mais", ensinou-me uma actriz de teatro, certamente mal tratada pelo sistema, totalmente desconhecida em comparação a estas personalidades.

A criança com os balões fez levitar de amor os corações das mães e dos filhos e, certamente, houve abraços e beijos. 

Cristina, Pipoquinha, isto chama-se sensibilidade e coisas normais entre mães e filhos! Façam um desenho e ofereçam aos vossos filhos! Eles vão gostar e talvez pendurem no quarto deles! (Que horror, que falta de estética...)!!!

Aqui da teacher contratada, que ganha esmola ao pé do que vocês ganham para estarem a fazer figuras tristes...!

 

Imagem retirada da net.

03
Mai21

Cristina Ferreira e Pipoquinha Doce, tenham vergonha!


Vera

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https://www.facebook.com/100001218900803/posts/4269559803094608/

Pergunto-me como é que pipoquinhas doces desta vida, que começam na net por dizerem balelas, passam para a tv e fazem comentários sobre big brothers e outras que se acham as mais poderosas, as mais esganiçadas e não olham a meios para subir, subir...têm o desplante de comentar em directo o trabalho de crianças, educadores, professores e auxiliares, feito com a maior dedicação e amor para o Dia da Mãe? Como é que é possível que esta gente se encha de milhões nas contas bancárias, contrariamente aos salários miseráveis de todos os profissionais de educação? Que mães são estas que criticam os trabalhos simples que estas crianças fazem unicamente com o intuito de agradar o pai ou a mãe? Ou a avó ou o avô quando, por grande infelicidade, são abandonados pelos seus progenitores ou quando um deles morre? Será que estas fúteis não percebem que a vida e os sentimentos das crianças não giram em torno de lantejoulas, sapatos e malas de estilistas, jóias e botoxes? Os sentimentos das crianças giram em torno do amor e esse não tem preço, nem forma. A mais pequena criação, a mais simples dádiva não tem que ser perfeita na sua forma, não tem que ter qualquer valor monetário. É feita com amor e isso não se paga, nem tem prazo de validade! 

A futilidade não enche o coração. 

 

Imagem retirada do google.

03
Mai21

Ser mãe?


Vera

 

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Ser mãe é trabalhar o turno todo do dia e ter a sua noite terminada às 4.30 da manhã e, mesmo assim, continuar a trabalhar no dia seguinte um bocado amolgada, mas tem de ser. Por quem? Por eles, os filhos. Ser Mãe é ter uma resistência do caneco, nem se sabe bem como, mesmo que a paciência falte mil vezes! Por quem? Por eles, os filhos! Ser Mãe é fazer isto tudo multiplicado pelo infinito, diariamente, todos os dias da nossa vida, com noites interrompidas, por um motivo ou por outro, desde que eles nascem até ao dia em que nos formos...

Ser Mãe é ser Vida e Casa, ponto de partida e regresso. Ser Mãe é isto tudo e mais alguma coisa!

Feliz Dia da Mãe, que foi ontem, mas ontem a minha filha não me deu tempo de escrever. Afinal, dia da Mãe é mesmo todos os dias!

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